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Natação

Uma hora de natação com rítmo moderado pessoa queima aproximadamente 500 calorias.

Hidroginástica

Diferente do que muita gente pensa, a hidroginástica não é uma atividade para ser praticada só pela terceira idade.

Preparo Físico

Preparo físico é o nível de adaptação e capacidade de um indivíduo de viver determinado estilo de vida.

Treino na Areia

Escapar do asfalto para a areia é bom para variar o treino, distrair a cabeça e reforçar o condicionamento.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Como perder e (atenção!) manter o peso



Depois da dieta, vem o maior de todos os desafios: preservar a silhueta alinhada. O segredo está na eterna vigilância: não descuidar jamais dos novos hábitos, sem transformá-los, no entanto, em uma camisa de força. Para quem está em paz com a balança, permitem-se até alguns pecadilhos à mesa.



Naiara Magalhães
Istockphoto





Lailson Santos


Elas morrem de inveja dela


A cantora Ana Lys, de 27 anos, alia o privilégio da genética a bons hábitos alimentares e de vida. De manhã, costuma tomar um copo de 350 mililitros de iogurte batido, às vezes com aveia. Em seguida, faz alongamento e meditação. Na hora do almoço, come apenas uma salada (sua preferência é a caprese, lembrança dos tempos em que viveu na Itália). Especialista em pratos italianos e franceses da alta gastronomia (fez um curso na Cordon Bleu, em Paris, entre outros), ela adora cozinhar para a família e os amigos, mas refreia os instintos na hora de comer. Álcool e chocolate, nem pensar. Sua refeição preferida é o jantar (pois é, ela pode), quando se dispõe a degustar uma boa carne ou um prato de massas (dificilmente resiste a um creme de mascarpone na sobremesa, mas a boa genética impede que ele se transforme em pneuzinhos). Ah, sim: antes do jantar, faz pilates e ioga. As medidas da gatíssima Ana Lys são de fazer morrer de inveja as mais cheinhas: 1,72 metro de altura, 48,5 quilos, 58 de cintura e 34 de calça (não, não existe no Brasil)


À primeira vista, o relato de Daniela pode parecer banal. Mas a psicóloga gaúcha pertence ao restrito grupo dos que, além de emagrecer, permanecem magros. Qualquer dieta que siga o princípio básico de levar uma pessoa a ingerir menos calorias do que gasta faz emagrecer. O problema é manter o novo peso por um longo período - de preferência, para o resto da vida. Nas últimas duas décadas, especialistas de diversos centros de pesquisa no mundo têm se dedicado a estudar o que fazem os 20% dos homens e mulheres que, como Daniela, conseguem escapar do famigerado efeito sanfona. A constatação é que os magros para sempre seguem uma rotina férrea.
Maior estudo já realizado sobre o assunto, o "National weight control registry" (NWCR) é uma força-tarefa criada em 1994 por médicos das universidades Brown e do Colorado, nos Estados Unidos. Atualmente, os pesquisadores acompanham 5 000 ex-obesos que perderam, no mínimo, 13 quilos e que preservam o novo peso há pelo menos um ano. Entre os voluntários, encontram-se os mais diversos perfis. Alguns levaram poucos meses para chegar ao peso desejado, outros precisaram de catorze anos para atingir sua meta. Uns encararam a guerra contra a balança sozinhos; outros, com ajuda profissional. Apesar de terem emagrecido de maneiras tão distintas, os participantes do NWCR cultivam as mesmas estratégias para manter o peso. Praticar uma hora de atividade física diariamente, tomar café da manhã todos os dias, fazer a maior parte das refeições em casa, não sair da linha nos fins de semana e pesar-se regularmente são algumas delas (veja o quadro ao lado). "É um esforço e tanto, porque a vida moderna conspira contra os hábitos de vida saudáveis", diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.
Miriam Fichtner


Balança sob controle


Desde a adolescência, a psicóloga Daniela Horn Kruel sofre com as oscilações no peso. Conseguiu vencer o efeito sanfona quando mudou sua rotina. Trocou os doces por saladas e frutas e o refrigerante por água e sucos. Abandonou o sedentarismo e passou a se pesar três vezes por semana. Hoje, aos 35 anos, 1,64 de altura, mantém a balança na marca dos 60 quilos


Quem viaja muito a trabalho, por exemplo, raramente consegue fazer cinco refeições diárias, como preconizam os mandamentos dos bem-sucedidos na manutenção do peso. Acaba beliscando o dia inteiro ou ficando longos períodos em jejum. "Comer a cada três ou quatro horas ajuda a manter o peso porque aumenta a queima calórica dos alimentos", explica o endocrinologista Alfredo Halpern, da Universidade de São Paulo. "Além disso, impede que a grelina, o hormônio do apetite, atinja picos muito altos." Assim, quem come em intervalos menores tende a fazer pratos mais comedidos. E o que dizer de quem costuma marcar reuniões de negócios durante o café da manhã, almoço ou jantar? Os restaurantes, em geral, oferecem opções saborosas, mas muito calóricas - e sobre as quais não se tem nenhum controle. Foi exatamente esse raciocínio que fez mudar de hábitos a promotora Maria Sylvia Barreto, de 50 anos, muito satisfeita com seus atuais 56 quilos. Desde o ano passado, quando decidiu afinar um pouco a silhueta, ela começou a preparar diariamente o próprio almoço e jantar, antes feitos pela empregada. "Por mais que eu a orientasse a usar pouco óleo na comida, ela colocava mais do que o necessário. E vira e mexe tinha pastelzinho, batata frita... Depois de ver pronto, ficava muito difícil resistir", lembra. Hoje, quando Maria Sylvia sai para jantar fora (o que adora fazer), costuma abrir mão do couvert e da sobremesa. Como recompensa, toma uma taça de vinho. A dieta de Maria Sylvia é a mais fácil de ser levada vida afora. Nada é proibido e frequentemente ela se permite pequenos luxos, mas nunca exagera nem come por comer, naquele automatismo típico dos gordos. Afinal de contas, não é preciso devorar o couvert nem pedir sobremesa toda vez que se come fora de casa, não é mesmo?
Sob a lei das compensações


A partir de uma resolução de ano-novo, a empresária Anísia Beber, de 28 anos, parou de fumar, começou a fazer dieta e a praticar exercícios físicos. A mudança de hábitos teve início há um ano. Em seis meses, ela emagreceu 5 quilos e vem mantendo o peso desde então. "Não deixo de comer uns brigadeiros em um aniversário ou de tomar cerveja com os amigos. Mas, quando isso acontece, procuro compensar no dia seguinte, ou comendo menos ou fazendo mais ginástica", diz Anísia, 1,66 metro, 61 quilos Ernani D'Almeida




Um dos fatores fundamentais para a manutenção do peso é a prática regular de exercícios físicos. Durante a fase de perda de peso, para a maioria das pessoas é mais fácil reduzir o número de calorias ingeridas do que queimar o excesso suando na esteira da academia, durante uma ou duas horas. Além disso, quem começa a praticar atividade física para perder peso tende a comer mais, recuperando parte ou mesmo todas as calorias queimadas no exercício. Um estudo publicado em 2009 na revista científica Plos One acompanhou um grupo de 460 mulheres gordinhas, sem o hábito de fazer exercício físico. Divididas em dois grupos, algumas começaram a fazer ginástica e outras se mantiveram sedentárias. Nenhuma delas alterou os hábitos alimentares. Ao final, constatou-se que a perda de peso nos dois grupos fora praticamente a mesma. Na fase da manutenção do peso adequado, a história é outra. A longo prazo, é muito mais difícil cortar calorias no prato do que queimá-las na esteira. Cerca de 90% das pessoas que se livram do efeito sanfona praticam exercícios físicos todos os dias. Os voluntários do estudo americano, por exemplo, veem apenas oito horas, em média, de televisão por semana - contra as 28 horas semanais da média americana. "Essas pessoas não são necessariamente viciadas em ginástica, mas incorporaram a atividade física à sua rotina", diz James Hill, um dos organizadores do NWCR. A chave é encarar a ginástica como um hábito tão imprescindível quanto escovar os dentes ou tomar banho. A vantagem da atividade física é que ela não só queima as calorias necessárias para fechar a operação matemática do dia como tem o efeito de aumentar o metabolismo de repouso até o dia seguinte - quer dizer, ainda que a pessoa faça exercícios em dias alternados, ela ganha um bônus de calorias para consumir no dia sem ginástica.
Lailson Santos


Sem radicalismos


Há um ano, o gerente de auditoria Paulo Henrique Witter, de 38 anos, viu-se 10 quilos acima do peso. Era a terceira vez que engordara além da conta. Nas outras ocasiões, livrou-se dos quilos extras com dietas radicais: chegou a perder 18 quilos em dois meses. Hoje, mantém a dieta equilibrada e uma rotina de exercícios físicos, como o ciclismo. "Mesmo com as festas de fim de ano, perdi 1 quilo e meio", diz


As palavras-chave da manutenção do peso são flexibilidade, compensação e controle. É quase impossível conseguir manter por toda a vida a dieta que fez a pessoa emagrecer. Por isso, está permitido comer o docinho do aniversário do filho, mas está vetado prolongar o cardápio da festa para o resto da semana. Exagerou no bolo? Aumente o tempo dedicado à atividade física no dia seguinte. Segundo a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, é normal engordar entre 0,5 e 1 quilo no fim de semana. Mas é preciso reverter esse quadro nos cinco dias que se seguem. "Costumo orientar os meus pacientes a se pesar na sexta-feira e no domingo à noite. Se eles chegarem ao fim de semana já acima do peso, não estarão liberados para fazer concessões no sábado e no domingo", diz. Graças à herança genética, uma minoria, menos de 15% das pessoas, pode se dar a luxos maiores. Já foram mapeados pelo menos 200 genes relacionados à obesidade. A probabilidade de uma pessoa engordar depende 50% deles, em média. A cantora paulistana Ana Lys, de 27 anos, 1,72 metro de altura e 48,5 quilos, pertence a esse grupo de afortunados, mas mesmo assim não descuida da alimentação e mantém uma rotina puxada de atividade física. A vida inteira praticou esportes: jogou vôlei durante doze anos e já fez aula de jazz, balé moderno e dança do ventre. Quando morou em Roma durante dois anos, sem tempo para a ginástica, transformou a caminhada em seu meio de locomoção. "Andava 15 quilômetros por dia", conta Ana Lys. "Voltei para o Brasil 5 quilos mais magra." Lembre-se: a manifestação dos genes depende muito dos hábitos de vida.
Ernani D'Almeida


Xô, preguiça


O engenheiro carioca Marcello Caldas, de 28 anos e 1,70 metro de altura, decidiu mudar de vida depois do Carnaval de 2009. Incomodado com a aparência, ele consultou um médico, que lhe receitou: uma dieta de 1 600 calorias diárias e quarenta minutos de exercício aeróbico todos os dias. Em dois meses, perdeu quase 10 dos 72 quilos que pesava. Nos meses seguintes, Marcello adotou uma dieta menos rígida, mas balanceada, e diminuiu a atividade aeróbica, passando a fazer musculação diariamente. Hoje, está com os mesmos 72 quilos iniciais, mas seu porcentual de gordura caiu pela metade, e o corpo ficou mais definido. "Quando você consegue deixar a inércia do sedentarismo, seu organismo entra no ritmo", diz


Além do clássico binômio dieta e atividade física, outros dois fatores têm ganhado relevância na equação da manutenção do peso: sono reparador e controle do stress. Antes alocados numa lista de fatores que influenciam o peso de maneira secundária, o sono e o stress subiram de categoria, ficando apenas um degrau abaixo dos hábitos alimentares e dos exercícios físicos. A ciência já sabe que noites maldormidas levam a um aumento na produção de grelina, o hormônio do apetite, e à redução na síntese de leptina, responsável pela saciedade. Já o stress aumenta a liberação de cortisol, hormônio que contribui para o acúmulo de gordura visceral. A idade também é um elemento importante. Um estudo ainda inédito que mediu o gasto calórico diário de 800 mulheres atendidas no Hospital das Clínicas de São Paulo mostrou que, em repouso, as moças de 30 anos queimam 100 calorias a mais que as de 50. Assim, sem fazer nada. "A conclusão óbvia é que não adianta uma mulher de 50 anos querer ter o mesmo peso de quando tinha 30, se mantiver os mesmos hábitos alimentares e o mesmo padrão de atividade física", diz a endocrinologista Sandra Villares, responsável pelo Laboratório de Estudos Moleculares da Obesidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A partir dos 30 anos, com a queda natural no ritmo do metabolismo, mulheres e homens ganham, em média, 4 quilos a cada década. Ou seja, quanto antes ocorrer a perda de peso, mais fácil será manter a silhueta alinhada. E os anos, assim, também serão menos pesados.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Hidroginástica



Descrição da atividade: Trata-se de uma ginástica no meio liquido, valendo-se do empuxo da água como redutor da ação da gravidade, reduz o risco de lesões e permite até a reabilitação de pessoas com alguma restrição ao exercício de sobrecarga vertical (lombalgias, artrose, reumatismo, entre outras).

Execução: Realização de exercícios dentro da água conforme o tipo e o ritmo indicado pelo professor.
Tempo de duração: Em média 1 hora
Local: Piscina
Benefícios: 
- Melhora dos níveis de força e desenvolvimento dos principais grupos musculares;
- Aumento da circulação sangüínea e da resistência do sistema cárdio-respiratório;
- Tonifica os músculos, torneando braços, pernas e bumbum;
- Quem faz hidroginástica melhora a flexibilidade das articulações;
- Sensação de leveza, pois dentro da água nós usamos não mais que 10% do nosso peso corporal;
- Elimina o stress e o cansaço do dia-a-dia;
- O suor e a alta temperatura do corpo não são percebidos;
- Melhora da postura, devido a água fazer com o que o corpo fique sempre alinhado;
- Não tem nenhuma contra-indicação, podendo ser praticada por qualquer pessoa.

Personal Manaus 



segunda-feira, 8 de março de 2010

Homenagem as Mulheres


MULHER
Simplesmente Mulher

Mulher, mãe, amante e esposa
Simplesmente mulher
Não a Amélia,
Mas uma mulher que sonha
Como outra qualquer do planeta
Não a Tereza da praia,
Mas a mulher que ama para sempre
Fiel aos seus princípios:
O amor é pra sempre...
"infinito enquanto dure..."
- como diria - o grande Vinicius de Morais
Mulher, aquela mulher, mãe, amante e companheira
aquela mulher, leoa que sai para caçar
alimentar seus filhos e satisfazer seu macho
Mulher de fibra, que não aceita traição, mentiras ou ilusão
Mulher, mãe e esposa...
Amiga até que a morte os separe,
Idiota, não,
Apenas mulher.


Autora: Luiza Maria da Silva Pinto Moura
Belo Jardim - PE
 
 
 
Uma Carinhosa Homenagem do PersonalManaus à vocês Tesouro do mundo: Mulheres!!!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Sindrome metabolica



A síndrome metabólica ou plurimetabólica, chamada anteriormente de síndrome X, é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. Ela tem como base a resistência à ação da insulina, o que obriga o pâncreas a produzir mais esse hormônio.
Síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo.

Fatores de risco
• Intolerância à glicose, caracterizada por glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose;
• Hipertensão arterial;
• Níveis altos de colesterol ruim (LDL) e baixos do colesterol bom (HDL);
• Aumento dos níveis de triglicérides;
• Obesidade, especialmente obesidade central ou periférica que deixa o corpo com o formato de maçã e está associada à presença de gordura visceral;
• Ácido úrico elevado;
• Microalbuminúria, isto é, eliminação de proteína pela urina;
• Fatores pró-trombóticos que favorecem a coagulação do sangue;
• Processos inflamatórios (a inflamação da camada interna dos vasos sangüíneos favorece a instalação de doenças cardiovasculares);
• Resistência à insulina por causas genéticas.

Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta as características clínicas (presença dos fatores de risco) e dados laboratoriais. Basta a associação de três dos fatores abaixo relacionados para diagnosticar a síndrome metabólica.
• Glicemia em jejum oscilando entre 100 e 125, ou entre 140 e 200 depois de ter tomado glicose;
• Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o mau colesterol;
• Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;
• Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), ou pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril.
• Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome.

Prevalência
As manifestações começam na idade adulta ou na meia-idade e aumentam muito com o envelhecimento. O número de casos na faixa dos 50 anos é duas vezes maior do que aos 30, 40 anos.
Embora acometa mais o sexo masculino, mulheres com ovários policísticos estão sujeitas a desenvolver a síndrome metabólica, mesmo sendo magras.






Sintomas
Praticamente todos os componentes da síndrome são inimigos ocultos porque não provocam sintomas, mas representam fatores de risco para doenças cardiovasculares graves.

Tratamento
Como a obesidade é o fator que costuma precipitar o aparecimento da síndrome, dieta adequada e atividade física regular são as primeiras medidas necessárias para reverter o quadro. No caso de existirem fatores de risco de difícil controle, a intervenção com medicamentos se torna obrigatória.

Recomendações
• Passe por avaliação médica regularmente, mesmo que não esteja muito acima do peso, para identificar a instalação de possíveis fatores de risco;
• Lembre-se de que a síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna associada à obesidade. Alimentação inadequada e sedentarismo são os maiores responsáveis pelo aumento de peso. Coma menos e mexa-se mais;
• Deixe o carro em casa e caminhe até a padaria ou a banca de revistas. Sempre que possível, use as escadas em vez do elevador. Atividade física não é só a que se pratica nas academias;
• Escolha criteriosamente os alimentos que farão parte de sua dieta diária. As dietas do Mediterrâneo, ricas em gorduras não-saturadas e com reduzida ingestão de carboidratos, tem-se mostrado eficazes para perder peso;
• Evite cigarro e bebidas alcoólicas que, associados aos fatores de risco, agravam muito o quadro da síndrome metabólica.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Obesidade.Saíba um pouco sobre.

Em nosso artigo inicial abordaremos um tema presente no cotidiano de todas as sociedades do mundo. Buscamos mostrar do que se trata, suas causas e conseqüência.Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) trata-se de uma doença onde as reservas de gordura aumentam. Está associada a diversos problemas de saúde como doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono, osteoartrite, coledocolitíase (presença de cálculos no duto biliar comum), câncer,  doenças cérebro-vasculares devido diminuição de HDL ("colesterol bom"), distúrbios menstruais/Infertilidade entre muitas outros. O excesso de peso está diretamente associado ao crescente aumento de mortes em todo o mundo. A obesidade é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. Entretanto, podemos controlá-la.


A distribuição da gordura corporal pode ser classificada em:


1. Central, troncular ou andróide: mais comum em homens, nos quais a gordura está distribuída preferencialmente no tronco, com deposição aumentada na região intra-abdominal visceral fazendo o corpo apresente uma forma de maçã. Está relacionada intensamente com alto risco de doenças metabólicas e cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica)


2. Periférico, inferior ou ginecóide: a gordura acumula-se na região dos quadris, nádegas e coxas, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pêra. Está associada a um risco maior de artrose e varizes. Um padrão mais feminino de distribuição.


A classificação da obesidade pode ser feita através de:


1.  IMC, ou índice de massa corporal, é um método simples e amplamente difundido de se medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica pelo estatístico e antropometrista, Adolphe Quételet. É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.


Equação: IMC = kg / m2


Onde kg é o peso do indivíduo em quilogramas e m é sua altura em metros.


IMC ( kg/m2)
Grau de Risco
Tipo de obesidade
18 a 24,9 
Peso saudável
Ausente
25 a 29,9 
Moderado
Sobrepeso ( Pré-Obesidade )
30 a 34,9 
Alto 
Obesidade Grau I
35 a 39,9
Muito Alto
Obesidade Grau II
40 ou mais
Extremo 
Obesidade Grau III ("Mórbida")

Tabela de classificação do IMC


2. Relação Cintura-Quadril, é o método onde é realizada divisão da circunferência da cintura abdominal pela circunferência do quadril. Os cientistas alertam para o risco de doenças metabólicas quando a Relação Cintura-Quadril é maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A  medida da circunferência abdominal também  é considerada um indicador do risco de complicações, sendo definida de acordo com o sexo.
 



Risco Aumentado
Risco Muito Aumentado
Homem 
94 cm
102 cm
Mulher 
80 cm
88 cm




Em academias de ginástica e clínicas de nutrição, a avaliação da composição corporal normalmente é feita através da mensuração de dobras cutâneas. Existem vários protocolos, porém o instrumento usado para medir (compasso de dobras ou adipometro) geralmente, possui limitações ao medir grandes dobras e dependendo da densidade da superfície corporal o avaliador não consegue "pegar" a camada de gordura. Esses dois fatores tornam esse método inviável para se avaliar indivíduos obesos. Neste caso são utilizados protocolos de circunferência que também são capazes de estimar a gordura corporal além de estabelecer um prognóstico de risco para a saúde,


 



As Causas da obesidade podem ser:
 



Pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismo. Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos fatores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995. Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento -- ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida -- o estresse da vida moderna e sono insuficiente.


Genética



Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação, tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismo predispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas (tais como Síndrome de Prader-Willi, Síndrome de Bardet-Biedl, síndrome de MOMO e mutações dos receptores de leptina e melanocortina), mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora se acredite que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes e que fatores não-genéticos também sejam importantes.


Doenças



Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações pode diminuir a obesidade, a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas (acima mencionadas), hipotiroidismo Síndrome de Cushing e deficiência do hormônio do crescimento. Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade, especificamente disfunções alimentares como bulimia nervosa


Outras causas:


Obesidade por Distúrbio Nutricional

Dietas ricas em gorduras

Dietas de lancherias
Obesidade por Inatividade Física

Sedentarismo

Incapacidade obrigatória

Idade avançada
Obesidade Secundária a Alterações Endócrinas

Síndromes hipotalâmicas

Síndrome de Cushing

Hipotireoidismo

Ovários Policísticos

Pseudohipaparatireoidismo

Hipogonadismo

Déficit de hormônio de crescimento

Aumento de insulina e tumores pancreáticos produtores de insulina
Obesidades Secundárias

Sedentarismo

Drogas: psicotrópicos, corticóides, antidepressivos tricíclicos, lítio, fenotiazinas, ciproheptadina, medroxiprogesterona

Cirurgia hipotalâmica
Obesidades de Causa Genética

Autossômica recessiva

Ligada ao cromossomo X

Cromossômicas (Prader-Willi)

Síndrome de Lawrence-Moon-Biedl




Conseqüências da obesidade:


Quem está com obesidade provavelmente tem um alto consumo de gorduras na alimentação e um hábito de vida inadequado (estresse e sedentarismo). Isso pode levar a um aumento de gorduras ruins no sangue como colesterol alto (deslipidemia). Essa gordura vai se acumulando nas artérias e atrapalha a passagem do sangue (aterosclerose). Com essa passagem do sangue dificultada, o coração tem que bombear muito mais forte para conseguir fazer com que o sangue passe pelas artérias e irrigue todo o corpo. Com isso aumenta a pressão do sangue na artéria, levando a hipertensão arterial. Com tanto esforço, chega um momento que uma parte do coração não agüenta e morre, conhecido como infarto agudo do miocárdio. No cérebro, essa obstrução leva ao derrame cerebral. O sangue desce pela ação da gravidade, mas para ter esse retorno contamos com válvulas que fazem esse serviço. Com o excesso de peso esse trabalho é dificultado e parte desse sangue fica retido levando as varizes.


A Gota é uma doença que afeta mais homens em torno dos 45 anos. Mas isso não quer dizer que não pode acontecer com as mulheres também. São inflamações nas extremidades do corpo que incham e doem bastante. Isso acontece devido o aumento do ácido úrico no sangue e está relacionado também com artrite aguda.


Nós temos cartilagem entre os ossos. Ela parece uma “gelatina” que tem como função diminuir o atrito entre os ossos. Com o aumento de peso essa cartilagem não consegue fazer o seu trabalho e começa a ter choque entre os ossos (osteoartrose).


Existem dois tipos de diabetes. A tipo 1 (genética), ou seja, a pessoa descobre nos primeiros anos de vida ou até a adolescência, e a tipo 2 que acontece por conseqüência de erros alimentares e estilo de vida. Quem tem obesidade tem 2 vezes mais chances de desenvolver a diabetes.


A alimentação inadequada pobre em fibras e rica em gorduras e carboidratos além de elevar o colesterol também pode levar a pedras na vesícula (cálculos na vesícula biliar).


Quem tem obesidade já deve ter percebido que tem dificuldade para respirar e dormir. A gordura, principalmente na região abdominal pode levar à apnéia do sono. Essa doença é percebida quando a pessoa que está deitada para de respirar por alguns instantes. Só volta a respirar quando a pessoa se levanta. É uma doença perigosa que só com a diminuição do peso já é possível perceber melhora. Quem tem essas doenças tem que estar com acompanhamento médico e precisa levar a sério a reeducação alimentar para ter melhora dos sintomas.



A Doença do Glúten




Há pessoas que fazem via sacra pelos consultórios sem que os médicos atinem com o mal que as aflige. Refiro-me às portadoras de doenças mais raras, causadoras de sintomas comuns a muitas patologias, caso típico da doença celíaca, que acomete cerca de 1% das crianças e adultos.
As manifestações variam de acordo com a faixa etária. Nas crianças pequenas: diarréia, distensão abdominal e problemas de desenvolvimento. Vômitos, irritabilidade, falta de apetite e mesmo prisão de ventre podem fazer parte do quadro.
Na puberdade e adolescência: anemia, baixa estatura e sintomas neurológicos. Nos adultos, a apresentação clássica é de crises de diarréia acompanhadas de dor e desconforto abdominal. A diarréia, no entanto, não é o sintoma dominante na metade dos casos. Ao lado dessas manifestações, outras mais silenciosas: anemia por deficiência de ferro, osteoporose, emagrecimento, dermatites, redução dos níveis de cálcio, alterações hepáticas, sintomas neurológicos e prisão de ventre. 
Para cada caso em homem, existem dois ou três outros em mulheres.
A celíaca é uma das poucas doenças autoimunes em que o agente precipitante é conhecido: o glúten.
Glúten é uma proteína existente no trigo, centeio e cevada, digerida com dificuldade na parte alta do trato gastrintestinal. Um de seus componentes, a gliadina, contém a maior parte dos componentes nocivos.
Em pessoas predispostas, moléculas não digeridas de gliadina, ao entrarem em contato com as camadas mais internas da mucosa intestinal, disparam uma reação imunológica no intestino delgado, causadora do processo inflamatório crônico responsável pelos sintomas.
A moléstia não se desenvolve em quem não seja portador do gene HLA-DQ2 ou HLA-DQ8, condição necessária, mas não suficiente, para sua instalação.
A amamentação protege a criança predisposta. A introdução de alimentos ricos em glúten antes dos quatro meses de idade aumenta o risco. Por romper a integridade da mucosa, a ocorrência de infecções intestinais, como aquelas causadas pelos rotavírus, também aumenta o risco na infância. É óbvio que o primeiro passo para chegar ao diagnóstico é o médico lembrar que a doença existe.
O diagnóstico requer dois procedimentos: a realização de endoscopia, com biópsia de duodeno para identificar a presença do infiltrado inflamatório característico, e a adoção de uma dieta livre de glúten para verificar se há melhora da sintomatologia.
Nos casos em que o resultado da biópsia é duvidoso, exames de sangue para detectar anticorpos anti-gliadina e os alelos HLA-DQ2 e HLA-DQ8 podem ser úteis.
Em parte significativa dos pacientes, a enfermidade é descoberta por acaso, através da realização de endoscopias por suspeita de úlcera duodenal ou refluxo gastroesofágico. Em outros, durante a investigação de deficiências de vitamina B12, ácido fólico, ferro, cálcio e de quadros de anemia e osteoporose, condições freqüentes na doença celíaca.
O tratamento consiste na eliminação definitiva de alimentos que contenham glúten (trigo, cevada e centeio). Essa medida provoca melhora clínica em dias ou semanas, mas as alterações visíveis nas biópsias do intestino delgado podem persistir meses ou anos.
É muito importante corrigir as deficiências de vitaminas e sais minerais e avaliar a densidade dos ossos, a presença de anemia e de déficits de crescimento.
A aderência disciplinada a dietas com restrição de glúten não é tarefa simples, porque ele está presente na maioria dos alimentos industrializados. Os que não o contém são mais caros e difíceis de achar. Países como Holanda, Itália, Inglaterra, Suécia e Finlândia subsidiam sua produção.
Há anos, as associações que defendem os direitos dos portadores de doença celíaca cobram das autoridades, rigor no cumprimento da lei que obriga os fabricantes a estampar no rótulo dos alimentos a presença de glúten. Essa medida, ridiculamente simples, evitaria o sofrimento de milhares de pessoas